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O que é o Protocolo GHG ?

Olá, Insighter!

O Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol), é um padrão global para empresas e governos medirem e reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa. Saiba mais sobre suas definições, escopos e importância para o transporte sustentável.

Na corrida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), o Protocolo de Gases de Efeito Estufa estabeleceu diretrizes críticas que servem como referência para empresas e governos medirem e gerenciarem suas emissões. Seus padrões são reconhecidos internacionalmente e amplamente utilizados, formando a estrutura central para a contabilidade de carbono no CDP (Carbon Disclosure Project) e em diversos quadros ambientais, sociais e de governança (ESG).

Se você já tenha ouvido falar do Protocolo de Gases de Efeito Estufa ou não, provavelmente pode adivinhar que a redução de emissões não tem sentido sem padrões para medição.

Como o Protocolo de Gases de Efeito Estufa foi estabelecido?

O Protocolo de Gases de Efeito Estufa foi estabelecido em 1998 para preencher a necessidade de um padrão internacional que as empresas pudessem usar para calcular e relatar as emissões de gases de efeito estufa. Ele publicou seu primeiro Padrão Corporativo em 2001.

Por que o Protocolo de Gases de Efeito Estufa é útil para operações de transportes?

Os transportes representam uma grande parte das emissões globais de gases de efeito estufa, então é crucial que as empresas deste setor acompanhem e reduzam seu impacto climático. O Padrão Corporativo e o Padrão da Cadeia de Valor do Protocolo de Gases de Efeito Estufa são as duas normas mais úteis disponíveis para as organizações de transportes:

O Padrão Corporativo ajuda as empresas a medir e manter inventários de GEE de suas operações.
O Padrão da Cadeia de Valor ajuda as organizações a realizar a contabilidade de carbono em toda a sua cadeia de valor, incluindo emissões diretas e indiretas.

Seguir esses padrões pode ajudar as empresas de transportes a aderir às recomendações de algumas das estruturas ESG mais rigorosas do mundo, como a Science Based Targets Initiative (SBTi) e o Global Reporting Initiative (GRI).

Quais são os diferentes escopos do Protocolo de Gases de Efeito Estufa?

Ao medir e rastrear as emissões de GEE, as empresas precisam delinear o escopo das emissões a que se referem em seus relatórios. O Protocolo de Gases de Efeito Estufa categoriza as emissões em:

  • Escopo 1: Emissões diretas de fontes próprias ou controladas, como combustão em caldeiras, fornos e veículos.
  • Escopo 2: Emissões indiretas da geração de energia comprada, como eletricidade, vapor, calor e resfriamento.
  • Escopo 3: Todas as outras emissões indiretas na cadeia de valor de uma empresa, como as relacionadas à extração e transporte de combustíveis adquiridos.

Esses escopos refletem o fato de que as empresas criam emissões de GEE diretamente em suas operações e indiretamente por meio da energia que consomem e das emissões produzidas por seus produtos durante toda a vida útil.

A chave para o transporte sustentável

Ao seguir os padrões e diretrizes do Protocolo de Gases de Efeito Estufa, as empresas de transportes podem obter dados confiáveis sobre suas emissões e implementar estratégias eficazes para reduzi-las. Essa abordagem baseada em dados é essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e avançar em direção a operações de transportes mais sustentáveis e de baixo carbono.

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